História

 

A Comunidade Escudeira São Jorge surgiu em 1969 na Diocese de Presidente Prudente, por iniciativa do Pe. João Goetz, quando então reitor do Seminário Diocesano N. Sra. Rainha dos Apóstolos, com um grupo de jovens estudantes do referido Seminário que procuravam, através do método escoteiro, crescer ne espiritualidade e disciplina, preparando-se para o exercício de uma vida cristã mais fervorosa e dedicar-se ao trabalho apostólico. Outros Grupos foram surgindo, formado por seminaristas escudeiros, que levaram para as respectivas paróquias a experiência vivida no Grupo do seminário.

Nova fase

Em 1983, em Angatuba, um Grupo de rapazes liderado pelo Pe. Marivaldo de Oliveira, quando então pároco, tentavam a criação de um Grupo escoteiro. Diante das dificuldades sócio econômica não puderam realizar o projeto. Foi quando encontrou na revista Família Cristã de novembro de 1984 um artigo sobre a Comunidade Escudeira São Jorge. Animado e esperançoso pela mesma, entrou em contato com o Pe. João Goetz, pedindo-lhe maiores informações e assim, durante um acampamento em janeiro de 1985, passou aos meninos e meninas as características e propostas da C.E. São Jorge. Em 1992 o Pe. João Goetz faleceu em São José do Rio Preto. Restava agora ao Pe. Marivaldo junto com Escudeiros e Escudeiras de dois Grupos sobreviventes; a continuidade do Movimento. Em 1993, durante um acantonamento realizado em Boituva, num forum realizado pelos participantes, foi elaborado um documento denominado: " Conclusões Escudeira de Boituva" que determinava a natureza e os objetivos da Comunidade Escudeira São jorge e regulamentava as provas de compromisso. Outros grupos foram surgindo e se organizando e fazendo-se necessário um Regulamento Técnico, bem como um Regimento Interno que defina a vida da C.E. São Jorge. Depois de encontros entre representantes de Grupos em 1998 e de um encontro de formação em 1999 e outras oportunidades afins, juntando um farto material, na qualidade de Diretor Espiritual da C.E. São Jorge, conforme decisão do Encontro de responsáveis no Acampamento de 1998 no Sítio da Obra Kolping do Brasil - Sorocaba, SP; sob os auspícios da Bem Aventurada Sempre Virgem Maria, de nosso Patrono São Jorge; promovemos a elaboração desta Regra de Vida, que passa a reger a vida escudeira de ora em diante.

Natureza da Comunidade São Jorge

A) A Comunidade Escudeira São Jorge (C.E.S.J.), inspirado na Catequese Renovada (Doc 28, CNBB); e no Movimento Escoteiro, se define como um movimento de educação integral que se propõem formar homens e mulheres livres, críticos, comprometidos com sua fé e no momento histórico que são chamado a viver em grupo.

B) A C. E. São Jorge, com independência de todo partido político, porém fundamentado na fé em Jesus Cristo, educa as crianças, adolescentes e jovens, desenvolvendo seu modo de entender a vida que os enraíza mais em seu povo, lhes dá um espírito crítico frente a realidade social e os compromete a tomar suas responsabilidades para a construção de uma sociedade melhor e mais justa.

C) A vida em grupo, a organização e a distribuição de responsabilidades e irmandade entre os Escudeiros e Escudeiras, os prepara para o exercício de futuras lideranças que a Igreja e o mundo espera.

D) A C. E. São Jorge se chama Comunidade por ser a comunhão de seus membros que se reúnem e associam livremente para crescerem na vida cristã e buscarem uma vivência eucarística, bem como, buscarem um trabalho apostólico na Igreja. Chama-se Escudeira, porque seus membros se tornam escudeiros(as) por um Compromisso público; servir Jesus Cristo servindo os irmãos.

E) O Compromisso, a Promessa, é a marca essencial e constitutiva da C. E.São Jorge. É um vínculo religioso público, livremente assumido para toda a vida pelo Escudeiro(a) que a ele(a) for admitido. Assim o Escudeiro(a) se compromete a procurar, com a graça divina, a própria santificação e a prática da Caridade. É um compromisso de generosidade e de fidelidade ao modo de viver e a espiritualidade da C. E. São Jorge.

F) Cumprimento - Demonstra que não estamos armados. Deve ser feito com a mão esquerda e o dedo mindinho aberto. É  feito com a mão porque é o lado do corpo aonde está a maior parte do coração, então nosso cumprimento representa que nós abrimos nossos corações para as pessoas que cumprimentamos.

G) O sinal do grupo escudeiro - São os dedos indicador, o dedo médio e o anelar erguidos, que são os três compromissos: para com Deus, com o próximo e consigo mesmo. O polegar em cima da unha do mindinho, significa que o maior protege o menor.

H) Decúria - Um pequeno grupo, normalmente de dez pessoas.

I) Bastão da Decúria - Deve ser conservado pois ele mostra como é a Decúria. Deve ser maior que o 1º da Decúria, estar sempre em pé e o 1º deve carregá-lo com a mão esquerda.

J) Flor de Lís - Ela é o símbolo do grupo, pois se você olhar ela de qualquer lado é como se ela tivesse três pétalas.

L) Formação - Deve estar na ordem de comando e ser feita com a  mão (o sinal do grupo) ou com o bastão, na hora que der descansar, abrir a perna direita e segurar o pulso nas costas.

M) Lenço - Deve estar sempre no pescoço de quem já recebeu o compromisso, nunca usá-la como qualquer outro tipo de roupa. As cores representam: a cor dourada representa a Comunidade Escudeira São Jorge (a tira de pano que há no lenço) e a cor do pano, é a cor do grupo. Exemplo: vinho, Nossa Senhora da Piedade.

N) Se existem horários eles devem ser cumpridos, se chegar atrasado em alguma reunião, pedir licença a quem estiver presidindo a reunião.

O) Vigílias - Sempre deve-se ficar em silêncio diante de Jesus, pois não é uma brincadeira, se não quiser participar não atrapalhe.

P) Grupo - Deve-se ter respeito com todas as pessoas do grupo, um deve ajudar ao outro sem querer nada em troca pois é assim o espírito escudeiro.

Q) Saudação - Dentro do grupo todos devemos saber a palma escudeira:

                                                  Maracujá cujá cujá

                                                  Maracujá cujá cujá

                                                  Maracujá Maracujá

                                                                Já.